quarta-feira, 28 de setembro de 2016

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Damiana Bem 
Coaching e consultoria
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sexta-feira, 10 de junho de 2016

A importância da comunicação interpessoal







A importância da Comunicação Interpessoal foi o foco desta conversa. Confira alguns dos principais assuntos que rolaram:

– A tecnologia serve para ajudar a realizar as atividades, a haver maior cumplicidade.

– Quando executivo cresce, a secretária cresce junto. É uma profissão que não será extinta devido aos executivos serem mais independentes ou devido à tecnologia.

– Disciplina e organização pessoal.

– Adequação para o trabalho com dois ou mais diretores diferentes, com prioridades diferentes.

– Toda estrada tem buracos e curvas.

– Formalidade x informalidade.

– A importância dos feedbacks.

O domínio da comunicação interpessoal nas organizações permite que colaboradores e executivos conheçam-se melhor, com isso, juntos alcançam melhores resultados e sucesso.

Muitas qualidades são valorizadas no ambiente corporativo: liderança, trabalho em equipe, automotivação, criatividade, agilidade, porém, comunicação interpessoal vem destacando-se, pois é chave fundamental para o sucesso de líderes e colaboradores.

As organizações estão exigindo cada vez mais profissionais com habilidades que superem o “modelo básico” da profissão. Profissionais dispostos a ir além do que se é esperado pela empresa, pronto a colaborar com o crescimento da organização e o crescimento pessoal.

A comunicação interpessoal na organização é fundamental para o sucesso do líder, colaboradores e organização como um todo. Imagine um chefe que não consegue ser claro no que precisa, não sabe dar ordens, explicar de uma forma clara um projeto, ou então, compartilhar seus conhecimentos com seus liderados? Com certeza não terá um resultado positivo na sua função, pois seus colaboradores terão dificuldades de executar as tarefas que lhe são designadas.

Esse caso pode ser ao contrário também, um funcionário que não consegue ser claro com seu líder, relatar seus resultados, idéias, ou então, tem dificuldades de se relacionar com seus colegas de trabalho? Em ambos os casos temos um problema de comunicação que pode afetar todo um departamento.

Nós secretárias precisamos entender e ser entendidas!

Busque aperfeiçoar sua comunicação. Será que você esta conseguindo transmitir tudo o que é necessário de uma forma clara e objetiva? Seu executivo esta sendo claro ao lhe designar uma atividade?




Fonte: Super Secretária Executiva

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

O poder das emoções nas negociações





Para Shapiro, levar em conta essas dimensões faz toda a diferença e pode levar ao sucesso da negociação.


Um caminho promissor para ser bem-sucedido em uma negociação é saber lidar com as dimensões emocionais que estão sempre presentes nelas. No livro Além da razão – a força da emoção na solução de conflitos, que escreveu em parceria com Roger Fisher, o professor Daniel Shapiro desenvolve a ideia de que é possível a um interlocutor estimular emoções positivas e superar as negativas ao demonstrar apreço e valorizar a afiliação, autonomia, status e a função do outro.

Para Shapiro, levar em conta essas dimensões faz toda a diferença e pode levar ao sucesso da negociação. Um interlocutor desconsiderado, por exemplo, tem as emoções negativas, como raiva e impaciência, estimuladas e reage de forma contrária aos interesses da outra parte. Já quando ele se sente apreciado, as emoções que emergem são as do entusiasmo e da afeição, o que o torna cooperativo.

A vantagem de conhecer e saber lidar com essas dimensões emocionais é que elas podem ser exploradas com a finalidade de entender a experiência emocional de cada parte e como uma estratégia para estimular emoções positivas em nós mesmos e nos outros interlocutores.

Shapiro destaca que a consciência do funcionamento desses mecanismos emocionais ajuda a enxergar o que pode ser motivador para alguém, de forma que se possa ajustar o comportamento em uma negociação para estimular a outra parte. Além disso, essa autoconsciência ajuda a mitigar alguma emoção negativa que comece a aflorar no processo. Essas ações convergem para manter o processo de negociação equilibrado.

Uma das maiores ameaças à negociação, segundo Shapiro, é assumir que o interlocutor é um adversário. Para ele, negociadores não são adversários e sim “sócios”, e se uma parte tem um problema, esse problema é da outra parte também e é preciso sentar e tentar resolvê-lo.

Para estabelecer um processo de negociação positivo, Shapiro recomenda que cada interlocutor busque sempre entender a perspectiva do outro, encontre méritos no que o outro pensa e comunique a ele essa percepção. São atitudes que expressam o respeito e a atenção de um interlocutor ao outro e que encaminham a negociação para um resultado em que todas as partes ganham.



Fonte: HSM

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

PNL como ferramenta de modelagem comportamental e de desenvolvimento humano



No ambiente organizacional a PNL, Programação Neurolinguística, tem sido um diferencial para as mudanças na empresa, principalmente quando se trata da cultura. O processo é sobretudo transformador, permitindo o desenvolvimento de novos valores, crenças, habilidades, hábitos e comportamentos.
Acreditar no desenvolvimento humano, e fazer com que ele aconteça, é investir no crescimento da empresa.

O ambiente coorporativo é formado por pessoas que interagem a todo instante, através da comunicação. A comunicação é feita através das palavras, da postura, dos gestos e expressões, de modo que alguma mensagem é sempre transmitida. Comunicação, portanto, envolve um emissor, quem emite e codifica a mensagem, e o receptor, quem recebe e decodifica a mensagem. A qualidade dessa relação está diretamente interligada ao desenvolvimento pessoal e consequentemente organizacional.
A Programação Neurolinguística se destaca como uma ferramenta para desenvolver habilidades e técnicas importantes, que permite pensar e agir com mais eficácia e eficiência, aperfeiçoando a interação entre as pessoas e o desenvolvimento das mesmas.
O ser humano programa seus comportamentos de acordo com as experiências vividas, filtrando as informações a sua volta. Porém, são os aspectos internos de cada pessoa que ajudam ele a perceber o mundo da sua maneira, guiando o seus pensamentos e condutas. O papel da PNL é justamente desvendar estes filtros que foram postos em prática e descobrir como eles afetam o que se ouve, o que se fala, o que se vê, o comportamento das pessoas e a reação com as outras.

O foco principal é abordar a importância da comunicação dentro das organizações, bem como a necessidade de um maior conhecimento de como utiliza-la devidamente. O uso adequado da mesma poderá otimizar a percepção de diversos aspectos de um assunto ou situação. Através da relação entre a mente (neuro) e a linguagem (verbal e não verbal) e como a sua influência mútua pode ser organizada e\ou reorganizada (programação) para afetar de forma precisa e positiva, a mente, o corpo e o comportamento em prol da eficiência e eficácia da relação dos indivíduos.

Segundo O’Connor(2011), o nome Programação Neurolinguística é uma ligação de três áreas:

Neuro que tem como ideia principal os comportamentos em um todo, surgem dos processos neurológicos e dos pensamentos, bem como do uso dos nossos cinco sentidos; olfato, paladar, audição, tato e visão. Assim percebemos o mundo a partir desses cinco sentidos. Absorvemos a informação e em seguida agimos.

Linguística indica como usamos a linguagem e consequentemente nos comunicamos, é a área que se organiza os pensamentos e comportamentos a partir de como compreendemos a informação (Neuro).

Programação menciona à forma com que estabelecemos nossas ideias e comportamentos com o intuito de produzir resultados desejados.

A PNL trata da estrutura da experiência humana subjetiva, de como percebemos e organizamos o que vemos e sentimos através dos nossos sentidos. Bem como analisa a forma como moldamos isso através da linguagem e como agimos, de propósito ou não, para desenvolver e alcançar resultados.
IMPORTÂNCIA DA PNL PARA O CONTEXTO ORGANIZACIONAL

As empresas precisam se manter em constante busca de desenvolvimento das ferramentas internas de crescimento, como o conhecimento técnico e a qualidade de processos. A constante melhoria destes itens teoricamente resultaria em um serviço de melhor qualidade, e com boa competitividade no mercado. Porém, manter os colaboradores motivados, em ressonância com as metas da empresa com bom relacionamento interno e comunicação eficaz, é um desafio maior que pode invalidar todo o investimento nas ferramentas de crescimento.

A pessoa enquanto indivíduo, cria suas próprias metas, métodos e processos. Analisando onde está e onde quer chegar, traçando o caminho a seguir e realimentado o processo, usando o feedback. Já em uma organização, deixa de ser indivíduo e passa a ser um grupo, e assim, as metas se tornam mais complexas. Uma pessoa em posição de liderança pode precisar estabelecer metas que necessite da participação da equipe. E o seu maior desafio é conseguir envolver e motivar as pessoas, sobretudo porque a colaboração será de suma importância para obter bons resultados. É preciso analisar se estão todos comprometidos com aquela meta coletiva, e se perguntar: O que nós queremos? Este “nós” tem que ser um conjunto conectado de pessoas que se comunicam, se relacionam, que sabem lidar com as diferenças individuais, caso contrário a meta perde força. Não haverá aproveitamento otimizado do potencial enquanto indivíduo e enquanto grupo.

Quanto à integração de colaboradores, é imprescindível que se analise algumas considerações relevantes. Os valores dos indivíduos precisam de fato ter uma sinergia com os valores da empresa e a empresa por sua vez precisa que os valores escritos estejam presentes nas atitudes dos proprietários, dos gestores e colaboradores. Além de disponibilizar recursos, sejam eles materiais ou auto motivacionais.

“Feedback” é um tipo especial de retorno, que significa uma retroalimentação do estado desejado, ou seja, você traça uma meta e suas etapas e essas etapas serão cuidadosamente acompanhadas, para que se tenha certeza de que as etapas estão sendo cumpridas e que a meta esta sendo alcançada.

O ser humano geralmente reage à representação que tem do mundo e não ao mundo real. Fazendo assim com que a motivação esteja atrelada a essa representação, e é justamente por isso que muitos treinamentos de motivação só fazem efeito nos primeiros dias, e assim, passados estes dias, os integrantes do grupo voltam ao seu comportamento inicial.

O sucesso do treinamento está inteiramente ligado à identificação das necessidades reais da empresa. O conteúdo apresentado a um grupo pode ser apresentado com uma roupagem totalmente diferente a outro, dependendo da situação, é ela quem decide como será a aplicabilidade da PNL. A habilidade e flexibilidade do instrutor podem definir se a PNL irá ou não auxiliar no desenvolvimento da empresa como um todo.

O foco da Programação Neurolinguística é o indivíduo. Auxiliando no alcance dos seus objetivos, suas metas. Na empresa isso pode ser explanado para atenuar os conflitos internos de cada um e consequentemente os conflitos com os colaboradores e entre eles. Desenvolvendo-os para fazer algo a mais por si refletindo em desempenho, desenvolvimento pessoal e produtividade para a empresa.

O caminho é investir no indivíduo. Todo ser humano tem recursos internos de que se necessita. Assim, a aplicação da PNL através de treinamentos tem que auxiliar a identificar os recursos indispensáveis para o seu desenvolvimento e como tê-los a disposição quando necessário. Outro aspecto importante para uma comunicação eficaz, é que o importante é se o receptor entendeu o que o emissor disse. Por isso a necessidade de sempre assegurar-se de que a mensagem foi compreendida de fato como teria de ser. Se isso não ocorrer, é preciso reavaliar de que forma é possível dizer a mesma coisa para ser melhor entendido, pois a repetição resulta acarreta no mesmo resultado.

Nos casos de mudança no ambiente corporativo é de suma importância à inclusão de todos como parte vivente da organização, caso contrário desperdiça-se informações internas, que poderiam contribuir para se fazer acertes na estrutura e cultura organizacional. Pode ser que, o que pareça ser resistência no ponto de vista organizacional face ao seu colaborador, pode ser simplesmente o fato dele não ter tido participação efetiva nesta mudança. O que pareça ser resistência pode ser entendido como uma insistência em manter um antigo padrão de comportamento, baseado em antigos valores e estilos de pensamento. Quando se tenta mudar uma organização, é de extrema importância oferecer alternativas melhores para as pessoas, sem julgá-las negativamente.

Aplicar a PNL em nível organizacional auxilia a sanar um processo que sofre de pontos de retenção na sua comunicação. Quando a missão e valores da empresa conseguem encontrar sintonia com os propósitos dos indivíduos que levam um comprometimento as metas corporativa, cria-se um alinhamento influente de objetivos com os recursos que cada um coopera. Aí a organização se mantém e se desenvolve por causa dos seus colaboradores. Quando a empresa contribui para a vida das pessoas, proporcionando possibilidades de contentamento, satisfação e realização as pessoas podem retribuir contribuindo para a vida da empresa, e assim nasce à cumplicidade. Esta é a melhor forma de conseguir metas coletivas e fazer com que todos ganhem algo que lhes é importante. A organização que aprende e se comunica é a que progride.

E para nós, Super Secretarias Executivas, é muito importante a nossa comunicação: usando as palavras na postura, nos gestos e expressões. PNL é uma ferramenta mágica para a eficiência e a eficácia.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Uber lança serviços para empresas








A Uber lança no Brasil a Uber for Business, serviço de transporte particular (que não é táxi) no qual as cobranças são feitas todas para uma mesma conta da empresa, evitando burocracias necessários para o reembolso de funcionários, por exemplo.
A Uber for Business faz uso da mesma categoria de carros no Brasil, o Uber BLACK, que oferece transporte particular em carros de luxo. A diferença fica por conta das facilidades oferecidas as empresas cadastradas no serviço: uma ferramenta e controle que permite ver cada viagem feita pelos funcionários cadastrados, além de cobrar todas as corridas em uma mesma conta da empresa. O serviço também não cobra taxa de inscrição, mensalidade ou demais exigências contratuais (como um número mínimo de viagens por mês), apenas cobra as viagens realizadas pelos funcionários da empresa em questão.
Presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, a Uber não promete tarifas mais baratas, podendo cobrar valores até 20% mais caros que táxis comuns, mas deixa de cobrar taxas mais caras, como a de intermunicipalidade — cobra-se 50% sobre o valor do taxímetro quando o passageiro viaja a outra cidade sem fazer a volta; uma corrida do centro de São Paulo ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, por exemplo — padrão nos táxis comuns.
Leve essa ideia para sua empresa. Todos vão adorar chegar a uma reunião em carros de luxo!

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

“Consciência plena” aumenta as possibilidades de sucesso nos negócios



Em artigo na revista Forbes, Kathy Caprino, consultora especialista em liderança e coaching, comenta que sua experiência profissional tem mostrado que a maneira pela qual vemos a nós mesmos e o mundo a nossa volta pode alterar dramaticamente nossa vida e experiências, inclusive nos negócios.

Caprino vivenciou na prática a importância do conceito de “atenção ou consciência plena” (mindfulness), desenvolvido por Ellen Langer, professora da Universidade de Harvard e autora do livro The power of mindful learning.

Langer define a “consciência plena” como um processo de notar ativamente novas coisas. Ela acredita que, quando fazemos isso, nos colocamos no tempo presente e mais sensíveis ao contexto e às perspectivas atuais. Segundo ela, isso é a essência do engajamento e uma forma de gerar energia e não de consumi-la.

Para Langer boa parte do estresse vivenciado por muitas pessoas está nas avaliações negativas e irracionais que elas fazem e na preocupação antecipada de que enfrentarão problemas que não estarão aptas a solucionar.

“Todos buscamos estabilidade, queremos manter as coisas estáticas e, pensando que podemos fazê-lo, achamos que é possível controlar as situações. Porém, como as coisas estão em constantes mudanças, esse tipo de pensamento não funciona”, afirma Langer. “Na verdade, ele nos leva a perder o controle.”

Quando essa ideia é aplicada no processo de trabalho, é possível perceber vários equívocos rotineiramente cometidos. Para Langer, quando alguém no trabalho diz “este é o jeito correto de fazer isto”, isso não é verdade. Há sempre várias maneiras de fazer a mesma coisa e o modo de executá-la depende de fato do contexto. “Não se pode resolver os problemas de hoje com as soluções de ontem”, afirma Langer.

Ela alerta para o perigo de ensinar as pessoas a fazer as coisas automaticamente. As regras que funcionam para determinada pessoa podem não funcionar para outras. Para Langer, quando se exerce a “consciência plena”, as regras, as rotinas e os objetivos guiam as pessoas, mas não as governam.

Caprino se interessou em saber como é possível desenvolver essa “consciência plena” na vida e nos negócios. Ela identificou cinco etapas sugeridas por Langer.

A primeira é desenvolver a atitude de descobrir, criar e notar coisas novas. A segunda é perceber como um comportamento pode ser entendido de forma diferente em diversos contextos. A terceira é achar formas de ver nos erros lições para o sucesso. A quarta é ter consciência de que o estresse é o resultado de nossas visões sobre os fatos e, por fim, a quinta é ser autêntico, afinal, se cada um não for verdadeiro para si mesmo, nada mais em sua vida pode funcionar positivamente.

Ellen Langer participa da HSM ExpoManagement 2015. Em 11 de novembro, às 11h, ela apresenta a palestra “Mindfulness em uma Era de Grande Complexidade: rompendo barreiras através da consciência plena”. A HSM ExpoManagement acontece de 9 a 11 de novembro, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

Para saber mais sobre a HSM ExpoManagement 2015 e todos os temas que serão tratados, clique aqui.



Fonte: HSM

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A 3 disfunções de um líder






A crônica a seguir foi escrita por Marcos Rezende, fundador do Insistimento, um dos maiores blogs sobre empreendedorismo do país

Eram nove e meia da noite e o aviso de embarque próximo ainda não havia surgido na tela acima do portão de embarque do vôo que levaria Carlos, diretor executivo de uma pequena, mas robusta indústria do interior do sul do país, para casa.

Nada mais havia para ler.

E-mails, revistas, jornais, notícias, tudo já havia se esgotado.

No agito da sala de espera do aeroporto, encarando a esmo e sem objetivo um totem publicitário de uma companhia de carros, Carlos lembrava de quando tinha começado a sua carreira vinte anos atrás.

Apesar de ainda jovem e de ter conquistado praticamente tudo que achava que poderia alcançar, de certa forma ali, naquele aeroporto, sentado em frente aquele totem, Carlos estava começando a enfrentar aquilo que mais temia.

Das suas lembranças vieram imagens sobre o primeiro contrato que fechou com um de seus clientes e seus dois primeiros funcionários.

O cliente, Seu Leopoldo, era um homem grande verticalmente e horizontalmente, além de trazer um bigode grisalho e de respeito sobre a boca enquanto reproduzia palavras de cobrança e simpatia.

Já seus dois funcionários, que Carlos tentou lembrar o nome, mas não conseguiu, eram mais medrosos que simpáticos. Na realidade Carlos não sabia se eram bobos ou inocentes, mas que certamente não tinham as melhores qualificações para estar ali.

Enfim, Carlos se lembrou dos barracões que alugou, das casas que morou e vendeu e dos filhos que teve com sua amada esposa.

De certa forma, apesar da perfeição de vida que Carlos acreditava viver como empresário e chefe de família, ele ainda estava correndo atrás das mesmas coisas que corria quando jovem, só que agora com um pouco mais de dinheiro no bolso e um pouco mais de dívidas no banco.

Ele não chegava mais em casa para a hora do jantar, sua conta bancária vez ou outra entrava no vermelho por causa de metas de vendas não cumpridas, extravagâncias pessoais cometidas ou um simples erro de cálculo do orçamento doméstico e da empresa que se misturavam.

De fato, Carlos já havia se convencido de que sua vida teria que ser daquele jeito mesmo até o final, por mais que ele soubesse que outras pessoas e colegas seus estavam levando uma carreira muito mais saudável à frente dos seus negócios.

Soou a chamada para o seu vôo e Carlos levantou meio que assustado pelos breves segundos de sono ou pesadelo. Não sabia.

Recolheu a revista e a pôs sobre a pasta, arrumando o terno ao mesmo tempo em que buscava no bolso seus documentos de identificação para embarcar.

Recepcionado na porta do avião por uma moça alta e morena muito simpática, Carlos caminhou em direção a sua poltrona perguntando-se como que alguém conseguiu construir uma empresa tão grande e tão “arrumadinha” como aquela.

Ao sentar em sua poltrona próxima a janela, ele admirou as luzes lá de fora que lembravam a festa junina onde conheceu a sua esposa no interior de São Paulo onde parte da família do seu pai morava quando ele era pequeno.

Lembrou de como ela estava vestida e de como ele lhe contou seus sonhos de criança.

Reviu toda a cena em que ele e sua atual esposa dançavam de mãos dadas ao redor da fogueira com seus amigos enquanto foguetes explodiam sobre suas cabeças e o gosto de paçoca ainda quente dava gosto às suas bocas.

Pena que essa bela lembrança teve de ser interrompida pelo toque da aeromoça no seu ombro pedindo-o que colocasse o cinto de segurança para ouvir as instruções de vôo.

Mas passadas as instruções e tendo decolado o avião, Carlos resolveu tomar seu caderno de notas nas mãos para fazer algumas reflexões sobre quem ele tinha se tornado e porque ainda não havia conquistado a vida que almejava quando adolescente uma vez que materialmente ele possuía tudo aquilo que aparentemente desejava.

Carlos então anotou a palavra confiança no papel, ou melhor, falta de confiança.

Inúmeras vezes ele havia aceitado uma negociação desfavorável ou se negado a participar de alguma jogada comercial mais arriscada porque faltava confiança em si, na sua equipe e na sua capacidade como um todo de entregar o combinado.

Essa falta de confiança, gerou um medo de conflitos (segunda palavra anotada) que o fez desistir antes de tentar outras estratégias para conseguir o que queria.

Carlos sempre foi um cara bem comercial, vendedor e gente boa, que vendia mais pelo fato de ser boa gente que pelo fato de ser bom negociador.

Suas margens eram pequenas e seu arrojo bem conservador, levando-o consequentemente a uma falta de compromisso com aquilo que estabelecia para si em termos de metas. Aliás, compromisso foi mais uma palavra que Carlos colocou no papel enquanto voava de volta para casa.

Paralisado observando as costuras do encosto da cabeça da poltrona da frente da sua, Carlos confrontou-se com alguém que ele não desejaria ter sido, mas que infelizmente se tornou.

Alguém sem confiança, com medo de conflitos e pouco comprometido com as coisas que falava.

As 3 disfunções de um líder que acabara de anotar o fizeram confessar para si mesmo que deveria mudar de comportamento se quisesse alterar o rumo dos seus negócios.

Lembrou-se de uma dica que um amigo seu lhe passou sobre reconquistar os objetivos de carreira que dizia para parar de olhar para o retrovisor e voltar toda a atenção para o para-brisas.

Algo como não olhar mais para o passado e sim para o futuro de modo a não bater o carro e agir diferente para conquistar aquilo que ainda pode ser conquistado.

Esperançoso pela mudança, Carlos caiu no sono enquanto seu vôo seguiu viagem e a nossa história parou por aqui.

Talvez Carlos tenha mudado a sua postura e corrigido essas disfunções no seu comportamento ou simplesmente tenha encarado estes momentos como uma epifania ridícula do seu intelecto a respeito da sua própria vida.

Não sabemos.

Independente do que aconteceu, todo líder deve escolher aquilo que deseja representar e conquistar para poder viajar melhor nessa grande, tumultuada e arriscada estrada que é empreender.

Portanto, tornar-se mais confiante, passar a encarar os conflitos como algo necessário e agradável e comprometer-se mais com aquilo que se sente, pensa, fala e faz é imprescindível para quem almeja conquistar metas mais audaciosas e levar uma vida mais saudável à frente dos seus negócios.

Que tenhamos uma boa viagem.



Fonte: HSM